PUBLICIDADE MÉDICA E RESPONSABILIDADE CIVIL: REFLEXÕES ÉTICO-JURÍDICAS ACERCA DA ADMINISTRAÇÃO E USO DAS REDES SOCIAIS À LUZ DA RESOLUÇÃO CFM N. 2.336/2023

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36598/dhrd.v8.2808

Resumo

Este artigo destina-se a analisar as dimensões éticas e jurídicas da publicidade médica nas redes sociais a partir do conceito de responsabilidade civil. Para tanto, buscou-se avaliar, com base nos aportes e dimensões fundamentais da ética médica, as últimas regulamentações deontológicas que versam sobre a matéria, investigando as implicações decorrentes da evolução tecnológica. Nesse sentido, procurou-se explorar a interseção entre a publicidade médica e os atos passíveis de responsabilização no âmbito cível, destacando novas obrigações dos profissionais da Medicina e os riscos da publicidade inadequada. Os resultados apontam que a publicidade enganosa pode levar a vícios no consentimento e à responsabilização por negligência informacional, impondo, assim, o dever de indenizar. Para isso, o estudo adotou o método hipotético-dedutivo, a partir de uma abordagem qualitativa e de natureza teórico-bibliográfica, valendo-se da análise de textos científicos em âmbito nacional e internacional, bem como de teses de doutorado, dissertações de mestrado, legislação ordinária e jurisprudência atinente.

Biografia do Autor

  • Caio Lage, Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE)

    Mestre em Direito pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), Salvador/BA, Brasil. Especialista em Direito Médico, da Saúde e Bioética pela Faculdade Baiana de Direito, Salvador/BA, Brasil. Professor da graduação em Direito do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), Salvador/BA, Brasil.

  • Sabrina Ribeiro Santos Rodrigues, Faculdade Baiana de Direito

    Bacharela em Direito pela Faculdade Baiana de Direito, Salvador/BA, Brasil.

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Publicado

2025-05-14